segunda-feira, agosto 09, 2010
REVOLTA DA CHIBATA
No início do século XX, os marinheiros brasileiros eram submetidos a uma dura rotina de trabalho e recebiam salários baixíssimos. Além disso, eram submetidos a castigos físicos se não cumprissem alguma ordem, apesar das chibatadas terem sido proibidas desde o fim do Império, a lei era desrespeitada e vista como forma de punição.
Em 1910 marinheiros de Minas Gerais e São Paulo, sob o comando de um marinheiro chamado João Candido organizaram um protesto, reivindicando (num telegrama ao presidente) melhores salários, uma folga semanal e a abolição definitiva dos castigos físicos. Se o governo não atendesse às reivindicações, elas ameaçavam bombardear a capital, pois eles tinham tomado o controle das embarcações.
Com medo que a situação piorasse, o governo resolveu atender aos pedidos dos marinheiros. O congresso votou um alei que proibia o uso das chibatadas e que todos os marinheiros envolvidos na revolta não sofreriam nenhum tipo de punição.
Porém após alguns dias, o governo descumpriu o acordo, prendendo alguns marinheiros. Em contra partida, um grupo de fuzileiros navais na Ilha das Cobras resolveu organizar um protesto contra o governo, que desta vez, mandou o exército para um violento ataque contra os rebeldes a fim de aniquilá-los. Os que escaparam da morte foram mandados para a Amazônia e forçados a trabalhar nos seringais, alguns dos condenados foram submetidos ao fuzilamento.
O líder da revolta, João Candido foi perdoado pelo governo, mas foi internado no Hospital dos Alienados, dado como louco. Na época, o tratamento psiquiátrico era igual ou pior a prisão. Em 1969, morreu de câncer.
STEFANIE, KARINI, CAMILA , BÁRBARA , LUIZ FELIPE E TIAGO H.
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